E o Zé atacou o Mário!
Bom, não ficará o senador Mário Couto sem holofotes. As traquinagens
cometidas na sua passagem pela presidência da Alepa estão ganhando a
notoriedade devida. A última reação contra o senador tucano de discurso
trovejante e fiel escudeiro de Jatene, veio de ninguém menos que José
Dirceu. Isso mesmo. O próprio Zé! O "homem por trás do trono"! Ele não
perdoa Couto, a quem chama de "Catão", famoso orador romano tornado
célebre pela incisividade de seus discursos.
Vejam o que o Zé diz do Mário, direto do Blog do Zé Dirceu, ontem (02):
Onde estão os senadores catões e inquisidores da oposição?
Publicado em 01-Feb-2012
Em menos de uma semana o senador Mário Couto
(PSDB-PA) foi denunciado duas vezes à Justiça sob a acusação de desvios
de recursos da Assembleia Legislativa do seu Estado durante o período
em que a (2003-2007). A segunda ação civil pública foi protocolada pelo
Ministério Público Estadual do Pará (MPE-PA) 2ª feira desta semana
(anteontem).
Nela o senador é responsabilizado por fraudes em licitações de obras, que incluem até a contratação de uma fábrica de tapioca para realizar serviços de engenharia. No inquérito, o Ministério Público prova que houve 101 licitações fraudadas no período de 2003-2007 da presidência Mário Couto na Assembleia.
Na ação anterior, protocolada pelo MPE-PA na Justiça na última 5ª feira, o senador é acusado de comandar um esquema de fraudes na folha de pagamento da Assembleia Legislativa no período em que a presidiu. Esta ação pede que Couto e outros 10 acusados - inclusive sua filha, a deputada estadual tucana Cilene Couto - restituam R$ 13 milhões aos cofres públicos.
Todos são acusados de participantes de um esquema de contratação de funcionários-fantamas na Assembleia Legislativa paraense. Onze dentre estes funcionários fantasmas que prestaram depoimento à Justiça - todos contratados com salários superiores a R$ 10 mil mensais - disseram nem sequer ter conhecimento de que haviam sido nomeados: o dinheiro de seus pagamentos era desviado.
A deputada Cilene Couto, hoje deputada estadual pelo PSDB, também foi denunciada por ocupar o cargo de coordenadora geral da comissão de controle interno da Assembleia durante a gestão do pai, portanto, responsável pela fiscalização das despesas da Casa.
Nela o senador é responsabilizado por fraudes em licitações de obras, que incluem até a contratação de uma fábrica de tapioca para realizar serviços de engenharia. No inquérito, o Ministério Público prova que houve 101 licitações fraudadas no período de 2003-2007 da presidência Mário Couto na Assembleia.
Na ação anterior, protocolada pelo MPE-PA na Justiça na última 5ª feira, o senador é acusado de comandar um esquema de fraudes na folha de pagamento da Assembleia Legislativa no período em que a presidiu. Esta ação pede que Couto e outros 10 acusados - inclusive sua filha, a deputada estadual tucana Cilene Couto - restituam R$ 13 milhões aos cofres públicos.
Todos são acusados de participantes de um esquema de contratação de funcionários-fantamas na Assembleia Legislativa paraense. Onze dentre estes funcionários fantasmas que prestaram depoimento à Justiça - todos contratados com salários superiores a R$ 10 mil mensais - disseram nem sequer ter conhecimento de que haviam sido nomeados: o dinheiro de seus pagamentos era desviado.
A deputada Cilene Couto, hoje deputada estadual pelo PSDB, também foi denunciada por ocupar o cargo de coordenadora geral da comissão de controle interno da Assembleia durante a gestão do pai, portanto, responsável pela fiscalização das despesas da Casa.