(Foto: Marcelo Lelis/Arquivo)
Preocupado com a grave situação
financeira que levou a Centrais Elétricas do Pará - Celpa a entrar em
processo de recuperação judicial, o senador Jader Barbalho (PMDB)
procurou seu colega de partido, o ministro de Minas e Energia, Edison
Lobão, para externar sua
preocupação com as consequências que poderão advir ao final do processo judicial. Ele pediu ao ministro que o governo federal reconheça o Pará como principal fonte de energia hídrica para todo o país. Logo após a reunião, o senador encaminhou ofício para o gabinete do ministro, dando prosseguimento à conversa que tiveram sobre a situação da empresa distribuidora de energia e suas graves consequências para o povo do Pará.
preocupação com as consequências que poderão advir ao final do processo judicial. Ele pediu ao ministro que o governo federal reconheça o Pará como principal fonte de energia hídrica para todo o país. Logo após a reunião, o senador encaminhou ofício para o gabinete do ministro, dando prosseguimento à conversa que tiveram sobre a situação da empresa distribuidora de energia e suas graves consequências para o povo do Pará.
Para o senador, é necessário que haja
interesse do governo federal em ajudar o Pará, como já ocorreu em vários
outros Estados, intervindo na Celpa para sanear a empresa “e devolver a
tranquilidade à população”. Ele destacou que a Eletrobrás, vinculada ao
Ministério das Minas e Energia, possui 34% das ações da empresa. “Num
esforço, a Eletrobrás deveria adquirir mais 16% das ações e sanear a
Celpa. Deixar a empresa em condições de, mais tarde, ser repassada para
outro grupo ou mesmo ser leiloada. O governo federal é a única
possibilidade com a qual o Pará pode contar para que haja uma inversão
financeira e administrativa na Celpa. E não há nada de mais em o poder
público intervir num segmento essencial que no caso, não deu certo nas
mãos da iniciativa privada, pelo menos no Pará, até o momento”,
reforçou. “O Governo Federal, ao intervir no saneamento da Celpa, estará
reconhecendo a importância e a contribuição do Pará para o Brasil
quando o assunto é energia elétrica”, ressaltou Jader Barbalho,
referindo-se à hidrelétrica de Tucuruí, genuinamente brasileira, que
está em solo paraense e que não gera nenhuma renda oriunda de impostos
pela geração de energia.
“O Pará não recebe um tostão de impostos
pela geração da energia. A hidrelétrica de Belo Monte, no Xingu, também
em território paraense, por enquanto, segue o mesmo caminho. A geração
de um bem mineral, natural como a energia, não permite a entrada de
receita para o Pará. Logo, não é justo o risco de um colapso num Estado
que tem dado tanta contribuição ao Brasil. Não é justo!”, enfatizou o
senador paraense.
Em sua opinião, o Ministério das Minas e Energia e a sua vinculada Eletrobrás devem se envolver num esforço maior para que seja encontrada uma solução rápida para o problema da Celpa. “Não pode o povo do Pará pagar a conta, porque não deve nada. Ao contrário, é um Estado de muitas contribuições e possibilidades para o crescimento nacional. Insisto, meu caro Ministro, o Pará deseja apenas o mesmo tratamento dado a outros Estados”. (DOL)
Em sua opinião, o Ministério das Minas e Energia e a sua vinculada Eletrobrás devem se envolver num esforço maior para que seja encontrada uma solução rápida para o problema da Celpa. “Não pode o povo do Pará pagar a conta, porque não deve nada. Ao contrário, é um Estado de muitas contribuições e possibilidades para o crescimento nacional. Insisto, meu caro Ministro, o Pará deseja apenas o mesmo tratamento dado a outros Estados”. (DOL)