Qualquer pessoa que se refere a Santarém como futura capital do novo Estado está atrapalhando o Projeto de Ciação do Estado do Tapajós.
A militância procurou valorizar todos os municípios que estiveram envolvidos nesta luta e dar um tom de igualdade entre eles sem prestigiar nenhum, inclusive assumindo compromisso de que na redação final do projeto constasse que haverá um plebiscito para a escolha da futura capital. Este discurso fez com que diminuíssem as resistências de grande parte destes aliados (detectadas em pesquisa de opinião Altamira 91%, Monte Alegre 85%, Óbidos 65%, Itaituba 61% de Rejeição).
Eles diziam que “preferiam ser quintal de Belém do que ser quintal de Santarém”.
Todos os vereadores da região tiveram uma importância significativa, pois pararam de falar em capital.
A imprensa, particularmente os radialistas passaram anunciar “Santarém do Tapajós” sem fazer alusão à capital.
Os militantes (são muitos os guerreiros) fizeram um trabalho de convencimento e entraram numa batalha com inúmeros e inesgotáveis argumentos, mas todos, todos sabiam que o assunto capital só iria atrapalhar o nosso ideal.
Os que votaram, mas não militaram, não lutaram antes e durante o plebiscito não têm obrigação de saber de detalhes desta luta. Por isso estamos informando à população que falar em capital é ruim para o Estado do Tapajós. Estendemos esta informação aos candidatos a prefeito: Não Falem em Capital. Comprometam-se em continuar lutando ou aqueles que nunca lutaram que irão lutar, mas, por favor, não falem em capital.
Todos os candidatos a vereador deveriam falar no Estado do Tapajós até porque este ideal é de todos não tem dono nem tampouco exclusividade.
A participação do Deputado Giovanni Queiroz no horário eleitoral gratuito, lá do Carajás, demonstra que ele desconhece quem é quem na luta pelo Estado do Tapajós.
O Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós juntamente com toda a sociedade civil organizada e a população alcançaram um índice de votação muito significativo. Por isso nos sentimos na obrigação de alertar a população que não se iludam com quem desconhece a militância e fala em capital. Nós temos que criar o Estado para depois pensarmos onde será a capital, não podemos colocar a “carroça diante dos bois”.
Nós os soldados guerreiros do Tapajós honrando a terra dos cabanos estamos atentos e esperançosos que um ou mais candidatos acenem com uma proposta prática a respeito da luta do maior sonho do nosso povo.
Edivaldo da Silva Bernardo
Coordenador do ICPET
Orlando Pereira de Lima Filho
Secretário Geral do ICPET