Jader Barbalho (PMDB-PA) passou mais de um ano brigando na Justiça contra a Lei da Ficha Limpa para assumir o mandato para
o qual foi eleito no Senado. Em dezembro de 2011, ele conseguiu tomar
posse. Na primeira entrevista coletiva, falou por longos minutos sobre a
satisfação de voltar ao Congresso e o entusiasmo de poder ajudar o
país. Depois isso, sumiu dos holofotes.
Findo 2012, este é o saldo final de
Jader: nenhum pronunciamento, nenhum projeto de lei apresentado, nenhuma
relatoria e 15 salários no bolso, o que equivale a 400 000 reais. Jader
também não participou da maioria das votações em plenário (46 de 82).
Em uma aspecto, entretanto, ele apresentou regularidade: na destinação
de 15 400 reais mensais a uma empresa de marketing sob a rubrica
“divulgação da atividade parlamentar”. Não custa perguntar: que
atividade?
(Gabriel Castro, de Brasília)