segunda-feira, 11 de março de 2013

Mulheres na Polícia Civil do Pará

Mulheres se destacam na Polícia Civil do Pará, Delegadas Márcia Rabelo e Andrezza Alves se destacam na Polícia Civil de Santarém.

 
Delegada Andrezza Alves e Delegada Márcia Rabelo
Delegada Andrezza Alves e Delegada Márcia Rabelo
A Polícia Civil do Estado do Pará detém um dos maiores índices de presença de mulheres em cargos de comando dentre as polícias no País. Somente na função de delegado de Polícia, o índice chega a 36% do total de efetivo de policiais civis na função. Em Santarém duas mulheres se destacam em cargos de comando da Polícia Civil, as delegadas Andrezza Alves e Márcia Rabelo.
Hoje, o efetivo total de policiais civis no Pará é de 2.799. Destes, 699 são mulheres, o que representa 25% do total de policiais. Os índices ainda podem ser considerados baixos, mas já representam um avanço da presença feminina em uma área, onde reinavam ambientes masculinizados.
Dados da Diretoria de Recursos Humanos (DRH), da Polícia Civil do Pará, mostram que 60% dos cargos de diretoria na instituição policial são ocupados por mulheres. Entre as 12 diretorias, a Corregedoria-Geral e a Delegacia-Geral Adjunta, oito são comandadas por mulheres.
Além das diretorias, a Polícia Civil tem a presença feminina no comando de setores fundamentais para a instituição, como o Núcleo de Inteligência Policial (NIP), que tem na direção a delegada Aline Ferreira; a Assessoria de Planejamento Estratégico, que tem como titular a delegada Surama Cavalcante, e a Divisão de Recursos Materiais, que é coordenada pela escrivã Edna Correia.
Um dos exemplos é a própria DRH, que hoje tem na direção a delegada Leomar Maués. Na avaliação dela, a existência cada vez maior de mulheres na instituição policial é um fato positivo. “A mulher agrega uma visão diferente do homem, tem uma percepção diferenciada no tratamento das pessoas”, acredita. Ela salienta que a DRH atualmente é formada, em maioria, por mulheres, inclusive em cargos de chefia, onde prestam um atendimento de qualidade ao servidor da instituição. “Aqui, conseguimos aliar a competência para desempenhar o trabalho e a sensibilidade para perceber o outro como sujeito de direitos, resultando num bom atendimento ao servidor da Polícia Civil”, enfatiza Leomar Maués.
Fonte: RG 15/O Impacto