INTERNAUTA DENUNCIA CONDIÇÕES PRECÁRIAS DA BR-163, NO PARÁ
Por conta do problema, os transtornos são constantes na região.
Claudiane Aguiar da Costa, 28 anos, moradora da cidade de Trairão, no oeste do
Pará, denunciou ao G1 as péssimas condições que se encontra a rodovia BR-163.
As fotos feitas por ela, registradas no dia 28 de novembro no quilômetro 1.339
na rodovia Santarém/ Cuiabá, mostram um buraco cheio de lama, no meio da
estrada.
Na foto, é possível ver ainda um carro atolado no buraco e um
engarrafamento que se formou por conta do problema. “Trabalho em uma loja de
materiais de construção. Precisamos sempre que a estrada esteja em ordem para
trafegar perfeitamente”, explica Claudiane.
“Na minha opinião, o Dnit deveria pelo menos manter a estrada
em perfeito estado de funcionamento, pois diariamente o tráfego de carros e
carretas são constantes. Leva muito tempo para chegar em algum destino. Quando
chove, principalmente os caminhões ficam parados, esperando secar a estrada
para se deslocar. Queria que as autoridades ou órgãos responsáveis tomassem
alguma atitude quanto a isso”, diz Claudiane.
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| Falta de infraestrutura gera longos congestionamentos na BR-163. |
O empresário Fernando Carneiro, 35 anos, mora em Santarém e
toda semana viaja pela BR-163 a trabalho. Ele, que trafega na rodovia em sua
extensão até a fronteira com o Mato Grosso, também reclama das condições
precárias da via.
“Passo a semana viajando pela BR. As obras estão paradas,
alguns trechos estão sem nenhum tipo de contenção. Há asfalto nos trechos onde
as construtoras estão trabalhando”, conta o empresário.
“É preciso redobrar a atenção na estrada. No verão a poeira
é muito grande, quando chove se formam quilômetros de congestionamento por
causa da lama. Acontecem muitos acidentes por conta disso”, lamenta o
empresário.
Para Fernando Carneiro, o tráfego na área piorou nos últimos
anos, a rodovia não acompanhou o desenvolvimento da região. “O tráfego de
carreta triplicou com a expansão da soja, do milho. A trafegabilidade da
estrada ficou difícil, principalmente pela falta de conservação”, ressalta o
empresário.
O G1 entrou em contato com o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (Dnit) e aguarda um posicionamento do órgão.
Claudiane
Aguiar da CostaInternauta, Trairão, PA

