Antes de voar para um descanso de quatro
dias na praia de Inema, na Base Naval de Aratu, em Salvador, Dilma
Rousseff escalou o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) para tentar
desarmar as 'bombas'
que aliados do governo ameaçam acionar no Congresso. Fez isso depois
que os deputados mandaram à lata do lixo o decreto presidencial que
enganchava conselhos populares em todos os órgão públicos.
Nesta
quinta-feira, Mercadante se reúne com o presidente da Câmara, Henrique
Eduardo Alves (PMDB-RN). Tentará convencê-lo a não incluir na pauta de
votações projetos que criam novas despesas para o governo.
É
grande a fila de propostas que o Planalto considera tóxicas. Por
exemplo: diminuição da carga horária dos enfermeiros para seis horas
diárias; fim da contribuição previdenciária para servidores aposentados;
reajustes salariais para Legislativo, Judiciário e Executivo; aumento
dos repasses da União para municípios e um imenso etcétera.