quinta-feira, 9 de abril de 2015

VEREADORES FALAM SOBRE A SITUAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS.

 por ASCOM


Na opinião das vereadoras Ivete Bastos e Ana Elvira Alho (PT), a situação que os assentados vivem é de extrema preocupação e descaso de todas as partes e esferas. As denuncias e reclamações feitas vão além da regularização fundiária. Há a falta de segurança já que os assentados sofrem ameaças de morte de madeireiros e de gente dos próprios órgãos que seriam para ajudar. O ensino médio que também é de responsabilidade do estado, mas o município também tem sua parcela de culpa e omissão pela falta de uma saúde digna aos moradores do Corta- Corda e entorno. Além disso, a falta de uma iluminação pública e a precariedade dos ramais que ligam a cidade ao assentamento.
Para o Vereador Rogélio Cebuliski (PSB), o INCRA foi uma instituição criada para travar o desenvolvimento na Amazônia, não se vê um único projeto do órgão na região que tenha trazido resultados positivos, além de que ele sempre se recusa a fechar parceria de projetos com a prefeitura. “Essa é uma situação de extrema importância para os assentados e que requer que a Casa arregace as mangas e ajude a população”, afirma.
Marcílio Cunha Vereador do PMN, diz que sempre as audiências públicas são importantes e tem encaminhamentos e resultados sempre positivos, e sobre a regularização fundiária nunca o INCRA se faz presente nas sessões, “onde seria de suma importância para maior esclarecimento dos comunitários e da população em geral”, conclui.
O vereador Henderson Pinto (DEM) ao destacar a iniciativa do vereador Geovani Aguiar lamentou, a ausência do INCRA e anunciou para o mês de maio, que a Comissão de Terras vai solicitar do plenário da Câmara, uma sessão especial, para tratar da regularização fundiária das áreas urbana e rural do município de Santarém, com a participação de todos os atores envolvidos, inclusive o INCRA e o Terra Legal.