Jatene deve R$ 100 milhões a municípios do Estado
Prefeitos foram até a Alepa para resolver a falta de repasse em recursos
O plenário da Assembleia Legislativa do
Pará (Alepa), em Belém, foi tomado por 41 prefeitos e representantes de
associações dos municípios do Estado. Em sessão especial na Alepa, as
autoridades expuseram a situação das cidades paraenses diante da redução
das verbas por parte do Governo Federal e o calote do governador Simão
Jatene no repasse de recursos destinados a áreas fundamentais, como
saúde, educação e saneamento. Segundo o deputado Carlos Bordalo (PT), a
partir de denúncia das associações, a dívida de Jatene com os municípios
chega a R$100 milhões desde 2013. A situação é ainda mais inaceitável,
quando se sabe que – conforme o DIÁRIO denunciou no último domingo – o
governador gastou R$ 170 milhões apenas com viagens, no ano passado.
Com a escassez de dinheiro, a população e os servidores têm sido prejudicados com obras paradas, postos de saúde sem insumos para trabalho e até dificuldade de pagamento dos servidores. Em forma de protesto, segundo a Federação das Associações de Municípios do Estado (Famep), 80 municípios paralisaram, ontem, as atividades por 24 horas. Escolas e órgãos municipais também permaneceram de portas fechadas. Somente os serviços de saúde de urgência e emergência não foram suspensos.
O prefeito do município de Mãe do Rio, José Guimarães, mais conhecido como Badel(PT) confirmou a situação precária na cidade. De acordo com ele, a construção e reforma de escolas estão paradas devido à ausência de recursos que deveriam ter sido repassados pelo Governo do Estado.
FRENTE
O deputado Carlos Bordalo afirma não haver justificativas para o calote imposto por Jatene aos municípios. “A arrecadação do Estado cresceu de 8% a 9%. O Governo não está em crise”, destacou. “Mesmo assim, as verbas da saúde não estão sendo repassadas. Hoje, precisamos saber se Jatene vai pagar ou não o que deve aos municípios”, disse o parlamentar. Sobre a redução do Fundo Nacional de Municípios, repassados pelo Governo Federal, Bordalo informou que em 14 de outubro os deputados estarão em Brasília, para tratar com a Presidência a necessidade de obter mais recursos.
O deputado estadual e ex-prefeito de Curionópolis João Chamon(PMDB) foi quem propôs a sessão especial. Ele sugeriu a criação da Frente Parlamentar dos Municípios, composta por deputados, prefeitos e representantes legais das cidades, que debaterão as dificuldades enfrentadas nos municípios. A proposta da Frente Parlamentar será votada na próxima semana. Presidente da Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins(Amat-Carajás) e prefeito de Bannach, Valber Milhomen enfatizou que o interesse dos prefeitos não é encontrar culpados para a redução e corte das verbas, e sim propor soluções, para que, assim, os municípios resolvam o problema. “A crise nacional tem repercutido em todos os lados. Queremos soluções para sair dessa crise. Queremos uma união entre Governo Federal, Estadual e municípios para encontrar uma saída que amenize essa situação”, disse Milhomen.
Fonte: Renata Paes/Diário do Pará
Com a escassez de dinheiro, a população e os servidores têm sido prejudicados com obras paradas, postos de saúde sem insumos para trabalho e até dificuldade de pagamento dos servidores. Em forma de protesto, segundo a Federação das Associações de Municípios do Estado (Famep), 80 municípios paralisaram, ontem, as atividades por 24 horas. Escolas e órgãos municipais também permaneceram de portas fechadas. Somente os serviços de saúde de urgência e emergência não foram suspensos.
O prefeito do município de Mãe do Rio, José Guimarães, mais conhecido como Badel(PT) confirmou a situação precária na cidade. De acordo com ele, a construção e reforma de escolas estão paradas devido à ausência de recursos que deveriam ter sido repassados pelo Governo do Estado.
FRENTE
O deputado Carlos Bordalo afirma não haver justificativas para o calote imposto por Jatene aos municípios. “A arrecadação do Estado cresceu de 8% a 9%. O Governo não está em crise”, destacou. “Mesmo assim, as verbas da saúde não estão sendo repassadas. Hoje, precisamos saber se Jatene vai pagar ou não o que deve aos municípios”, disse o parlamentar. Sobre a redução do Fundo Nacional de Municípios, repassados pelo Governo Federal, Bordalo informou que em 14 de outubro os deputados estarão em Brasília, para tratar com a Presidência a necessidade de obter mais recursos.
O deputado estadual e ex-prefeito de Curionópolis João Chamon(PMDB) foi quem propôs a sessão especial. Ele sugeriu a criação da Frente Parlamentar dos Municípios, composta por deputados, prefeitos e representantes legais das cidades, que debaterão as dificuldades enfrentadas nos municípios. A proposta da Frente Parlamentar será votada na próxima semana. Presidente da Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins(Amat-Carajás) e prefeito de Bannach, Valber Milhomen enfatizou que o interesse dos prefeitos não é encontrar culpados para a redução e corte das verbas, e sim propor soluções, para que, assim, os municípios resolvam o problema. “A crise nacional tem repercutido em todos os lados. Queremos soluções para sair dessa crise. Queremos uma união entre Governo Federal, Estadual e municípios para encontrar uma saída que amenize essa situação”, disse Milhomen.
Fonte: Renata Paes/Diário do Pará