“Então eu apoio a reforma administrativa, mas quanto à extinção da CIR-Tapajós, eu sou terminantemente contra, pois nosso sonho tem que continuar vivo e esse foi um compromisso que eu fiz em campanha e pretendo honrar”.
O vereador Dayan Serique (PPS) foi à tribuna do Poder Legislativo para tratar sobre o serviço de biometria do Cartório Eleitoral que vem atendendo as comunidades de Parauá e Boim, no rio Tapajós, para onde não havia previsão do TRE, mas os vereadores se empenharam e conseguiram levar esse benefício.
“Existe tanta carência que quando uma coisa básica chega, eles ficam muito felizes. Eu estive lá e disse que é um direito deles, porque são cidadãos brasileiros e têm o direito de receber todos os benefícios que o poder público dispõe”, explicou.
Ele também contestou as declarações da vereadora Ana Elvira (PT) de que o município de Santarém não havia prestado contas sobre os gastos com a saúde em tempo hábil. Dayan apresentou documentos provando que a prestação de contas foi feita dentro do prazo legal, sem prejuízos para a administração pública, o que foi aceito por Ana Elevira.

Vereador visita Capitania dos Portos
No mesmo discurso, Dayan informou sobre uma intermediação dele com os vereadores Júnior Tapajós, Ronan Liberal e Sílvio Amorim, junto à Capitania dos Portos, quanto à proibição de transporte de combustíveis e gás nas embarcações que fazem linha na região.
“Nós entendemos que isso não pode ser feito do dia pra noite, mas nós precisamos achar um meio termo para que as pessoas possam transportar com segurança e atender as normas mínimas exigidas”, disse, acrescentando que não se pode simplesmente proibir, pois essas comunidades levam combustíveis e gás devido à falta de energia elétrica em suas comunidades.
APOIO A CRIAÇÃO DO ESTADO
Sobre a proposta de transformação da CIR Tapajós em uma assessoria, Dayan destacou que o município de Santarém passa por dificuldades, mas existem pontos que não se pode abrir mão e um deles é a luta pela criação do Estado do Tapajós.
“Então eu apoio a reforma administrativa, mas quanto à extinção da CIR Tapajós, eu sou terminantemente contra, pois nosso sonho tem que continuar vivo e esse foi um compromisso que eu fiz em campanha e pretendo honrar”.
Segundo ele, Santarém é baluarte desse movimento, mas essa é uma luta regional, “então Santarém tem obrigação de continuar puxando essa luta”. Quanto ao argumento de que se vai economizar recursos, ele diz que a extinção dessa coordenadoria não vai reduzir em nada, porque vai passar para o gabinete do prefeito o custo com a manutenção da assessoria. “Então, a saída é manter viva a Coordenadoria de Integração Regional e de Apoio à Criação do Estado do Tapajós”, concluiu.