sexta-feira, 15 de abril de 2016

Atacadão desafia leis municipais e autoridades permitem o desrespeito público

A já congestionada Fernando Guilhon, virou estacionamento do Atacadão, em Santarém.


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MPE deve exigir TAC para normalizar estacionamento em frente à empresa, que virou um caos
Vários leitores usaram nossos espaços nas redes sociais para reclamar de nossas autoridades municipais, que chegam a tomar atitudes extremas no caso dos veículos estacionados na Avenida Cuiabá, enquanto parecem fazer vista grossa no caso do Atacadão Carrefour, às margens da Avenida Fernando Guilhon. Muitas irregularidades foram constatadas por nossos leitores, se não vejamos:
-O TAC, Termo de Ajuste de Conduta, que prevalece na Avenida Cuiabá, não está sequer sendo notado no estacionamento gigantesco do Atacadão, muito menos adotado, e  pior ainda, nem fiscalizado.
-Os guardas de trânsito que deveriam estar no local, nem sinal. Por conta da aglomeração em frente ao Atacadão, muitas pessoas moradoras as proximidades, temem ação de vândalos.
-Sem contar que o intenso fluxo de carros e motos em frente e nas artérias próximas ao Atacadão, pode provocar além do engarrafamento constante, vítimas fatais.
Ainda no assunto; se continuar o intenso movimento em frente ao big supermercado, as idas e vindas ao Aeroporto estão completamente comprometidas. Isso pode se transformar em caos sem procedentes.
-Das árvores que seriam plantadas, das muitas que foram destruídas, e que fazem parte das condicionantes para o funcionamento do Atacadão, nem um pé de planta sequer foi reposto.
Por essas e outras, é que afirmamos, dois pesos e duas medidas prevaleceram no caso do Atacadão.
De acordo com as denuncias que chegaram a nossa redação, existem muitas coisas para serem explicadas pelas autoridades santarenas, principalmente no tange a licença emitida pela SEMA.
“Até a presente data pelo que sabemos a estação de tratamento de esgoto a que se refere o Secretario de Meio Ambiente, ainda não foi inaugurada, por conta de algumas pendências na obra, entre as quais as próprias redes de esgoto, que em alguns pontos apresentam sérios problemas, como na rua Antonio Bastos, onde os poços de visitas estão abertos e em alguns pontos completamente entupidos. Outro ponto a ressaltar, é que pelo que foi anunciado pela prefeitura, quem operará o esgotamento sanitário é a Cosanpa,  e neste caso, temos informações que a loja em questão em nem um momento solicitou uma inspeção técnica por parte da empresa responsável- no caso a Cosanpa-, acho estranho o caso. A estação de esgoto do Mapiri pelo que sabemos ainda não estar em plena operação e pelo que sabemos segundo informação da própria direção regional da Cosanpa, ainda nem foi entregue para funcionamento e mesmo assim o comércio em questão já estará lançando dejetos na rede, é como diria nossos avós – estão colocando o carro na frente dos bois ”, relata Narciso Sena, Diretor do Sindicato dos Urbanitários em Santarém.
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Existe também a reclamação de que pedestres dividem espaço com veículos, na rampa de acesso ao estacionamento/entrada da loja, fato esse que gera muito perigo para quem se aventura dividir o caminho com motos e carros. No acesso pela Avenida Fernando Guilhon, não existe si quer uma faixa de pedestres.
O Ministério Público Estadual (MPE) que exigiu um TAC  para os empresários e moradores da Avenida Cuiabá, que foram impedidos de estacionar nas calçadas e meios-fios, também deve fiscaliza as denuncias, e agir com rigor nessa situação do Atacadão, pois a Lei é para todos e nesse caso não está sendo. Também temos informações que hoje pela manhã, os alunos da Escola Ubaldo Correa foram impedidos de entrar na escola, devido a grande movimentação de veículos no local. Isso é uma afronta!
Por: Carlos Cruz e Edmundo Baía Júnior
Fonte: RG 15/ O Impacto