Caixa está quebrada e cheia de água da chuva, se transformando em perigo à população
Uma caixa d’água abandonada no início da
Praça do Mirante, na área central de Santarém, virou motivo de
preocupação dos usuários do local. Quem chega à praça constata a caixa
d’água abandonada, sem tampa, com água e cheia de larvas de mosquito. Os
usuários pedem providências por parte da Secretaria Municipal de
Infraestrutura (Seminfra), para que faça manutenção no espaço público.
Além da caixa d’água, a Praça do Mirante
apresenta problemas na estrutura e a má conservação tem gerado
reclamação de frequentadores do local, que é um dos principais pontos
turísticos da cidade. No local, dezenas de pessoas aos fins de tarde
acompanham o por do sol, além de observar o encontro das águas de dois
gigantes, os rios Tapajós e Amazonas.
Usuários denunciam que em vários pontos
da praça é possível encontrar lixo e bancos quebrados. “Dá para ver que
está uma situação de abandono, porque a gente vem caminhar e vê que tudo
está se acabando”, diz o autônomo Rosenilson Rêgo.
Quem procura a escadaria para subir ou
descer da praça também encontra dificuldades. Na escadaria os ladrilhos
estão se soltando, o que representa um risco para quem transita pelo
local. “Acho um pouco perigoso. Está mal conservado, quebrado. As
pessoas fazem exercício na escada e podem até escorregar. Acho que
precisa de uma reforma. Está um pouco de abandono. Precisa de mais
cuidado com a cidade”, reivindica o engenheiro Cléo Mota.
Falta de segurança, manutenção do espaço
público e coleta de lixo insuficiente estão entre as principais
reclamações dos usuários da Praça do Mirante. Para os moradores das
proximidades, a praça mostra sinais de abandono e vandalismo.
A praça foi construída para revitalizar o
espaço histórico da Fortaleza do Tapajós, mas, com tantos problemas, as
reclamações são constantes.
Segundo a empresária Rosane Freitas, que
reside às proximidades, os moradores deveriam cuidar melhor do local,
jogando o lixo na lixeira, por exemplo. “Acho que uma coisa que tem que
melhorar um pouquinho é a preservação. A gente observa no barranco, que
há umas garrafinhas de plástico, copos de plástico, que foram jogados
por alguém. Acho que todo mundo tem a obrigação de preservar o lugar
onde vive”, declara.
De acordo com a turista Janaína Abib, algumas melhorias tornariam o local melhor para os frequentadores. “Falta um local para o pessoal tomar água, um local público e cobrir aqui, porque é muito sol. Os banquinhos devem ficar com sombra”, sugere Janaína.
De acordo com a turista Janaína Abib, algumas melhorias tornariam o local melhor para os frequentadores. “Falta um local para o pessoal tomar água, um local público e cobrir aqui, porque é muito sol. Os banquinhos devem ficar com sombra”, sugere Janaína.
Para Severina Pereira, proprietária de
uma barraca de venda de comidas típicas na praça, a falta de água
dificulta a limpeza no local. “Todos os dias a minha obrigação é limpar
esses banheiros porque fica muito próximo do lanche, então, o odor é
muito forte. Temos que dar um jeito de lavar, tem dias que não tem água e
temos que comprar galão de água mineral para lavar o banheiro para
sempre se manter limpo. Não tem água da Cosanpa, quase sempre não dá um
pingo, nem de dia, nem de noite. Pegamos um pouco de água da Escola Frei
Ambrósio para ter água para fazermos a limpeza durante o dia”, relata.
Severina reafirma que a falta de
segurança na praça também é motivo de preocupação. “Quase não vemos o
policiamento passar. Às vezes quando chove não aparece ninguém. Ficamos a
Deus dará aqui, sozinhos. Depois que colocaram as câmeras até que deu
uma melhorada, mas o vandalismo continua”, denuncia.
Por: Manoel CardosoFonte: RG 15/O Impacto