terça-feira, 3 de maio de 2016

Caixa d’água vira criadouro do mosquito da dengue na Praça do Mirante

Caixa está quebrada e cheia de água da chuva, se transformando em perigo à população



Caixa D`água quebrada na Praça do Mirante..
Caixa d`água quebrada na Praça do Mirante
Uma caixa d’água abandonada no início da Praça do Mirante, na área central de Santarém, virou motivo de preocupação dos usuários do local. Quem chega à praça constata a caixa d’água abandonada, sem tampa, com água e cheia de larvas de mosquito. Os usuários pedem providências por parte da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), para que faça manutenção no espaço público.
Além da caixa d’água, a Praça do Mirante apresenta problemas na estrutura e a má conservação tem gerado reclamação de frequentadores do local, que é um dos principais pontos turísticos da cidade. No local, dezenas de pessoas aos fins de tarde acompanham o por do sol, além de observar o encontro das águas de dois gigantes, os rios Tapajós e Amazonas.
Usuários denunciam que em vários pontos da praça é possível encontrar lixo e bancos quebrados. “Dá para ver que está uma situação de abandono, porque a gente vem caminhar e vê que tudo está se acabando”, diz o autônomo Rosenilson Rêgo.
Quem procura a escadaria para subir ou descer da praça também encontra dificuldades. Na escadaria os ladrilhos estão se soltando, o que representa um risco para quem transita pelo local. “Acho um pouco perigoso. Está mal conservado, quebrado. As pessoas fazem exercício na escada e podem até escorregar. Acho que precisa de uma reforma. Está um pouco de abandono. Precisa de mais cuidado com a cidade”, reivindica o engenheiro Cléo Mota.
Falta de segurança, manutenção do espaço público e coleta de lixo insuficiente estão entre as principais reclamações dos usuários da Praça do Mirante. Para os moradores das proximidades, a praça mostra sinais de abandono e vandalismo.
A praça foi construída para revitalizar o espaço histórico da Fortaleza do Tapajós, mas, com tantos problemas, as reclamações são constantes.
Segundo a empresária Rosane Freitas, que reside às proximidades, os moradores deveriam cuidar melhor do local, jogando o lixo na lixeira, por exemplo. “Acho que uma coisa que tem que melhorar um pouquinho é a preservação. A gente observa no barranco, que há umas garrafinhas de plástico, copos de plástico, que foram jogados por alguém. Acho que todo mundo tem a obrigação de preservar o lugar onde vive”, declara.
De acordo com a turista Janaína Abib, algumas melhorias tornariam o local melhor para os frequentadores. “Falta um local para o pessoal tomar água, um local público e cobrir aqui, porque é muito sol. Os banquinhos devem ficar com sombra”, sugere Janaína.
Para Severina Pereira, proprietária de uma barraca de venda de comidas típicas na praça, a falta de água dificulta a limpeza no local. “Todos os dias a minha obrigação é limpar esses banheiros porque fica muito próximo do lanche, então, o odor é muito forte. Temos que dar um jeito de lavar, tem dias que não tem água e temos que comprar galão de água mineral para lavar o banheiro para sempre se manter limpo. Não tem água da Cosanpa, quase sempre não dá um pingo, nem de dia, nem de noite. Pegamos um pouco de água da Escola Frei Ambrósio para ter água para fazermos a limpeza durante o dia”, relata.
Severina reafirma que a falta de segurança na praça também é motivo de preocupação. “Quase não vemos o policiamento passar. Às vezes quando chove não aparece ninguém. Ficamos a Deus dará aqui, sozinhos. Depois que colocaram as câmeras até que deu uma melhorada, mas o vandalismo continua”, denuncia.
Por: Manoel Cardoso
Fonte: RG 15/O Impacto