SESSÃO DE ONTEM, O VEREADOR HENDERSON PINTO(DEM), COMUNICOU QUE RECEBEU INUMERAS DENUNCIAS DE QUE PESSOAS COM PADRÃO DE VIDA ESTÁVEL FORAM CONTEMPLADAS COM CASAS NO RESIDENCIAL SALVAÇÃO.
Vereador faz denuncia grave na Tribuna
O
vereador Henderson Pinto (DEM) subiu na tribuna, durante a sessão da
Câmara desta segunda-feira, (09/05), para dizer que vem recebendo
inúmeras denúncias de que pessoas com padrão de vida estável foram
contempladas com casas no Residencial Salvação, inaugurado na última
Quinta-feira em Santarém, pela presidente Dilma Rousseff.
Conforme essas denúncias, pessoas que já possuem imóveis e com renda
acima do limite exigido pelo Programa Minha Casa Minha Vida, foram
contempladas, enquanto outras que se encontram em situação de
vulnerabilidade social, não tiveram o cadastro aprovado. Além disso,
pessoas já estariam oferecendo casas para venda.
“Isso nos causou preocupação, pois há mais ou menos um mês, muitas
pessoas têm procurado a Câmara para fazer essas denúncias. Nós não
sabemos até que ponto isso é real. Mas diante das inúmeras denúncias que
chegam a todos os vereadores, nós vamos chamar os representantes da
Caixa Econômica Federal para que repassem informações sobre os critérios
usados na seleção das famílias e que uma equipe possa fazer a
verificação desses critérios junto aos moradores”, esclareceu Henderson
Pinto, alertando que essas denúncias ainda precisam ser materializadas
para serem enviadas à Caixa Econômica, instituição responsável pela
avaliação dos cadastros.
“É importante verificar essa situação, pois isso vai contra o que prediz
o Programa Minha Casa Minha Vida, que é um programa importante do
Governo Federal e que nada tem a ver com as denúncias de corrupção que o
Brasil está passando. Mas é claro que num universo de 3.081 candidatos,
pode ser que alguém tenha conseguido burlar o cadastro e conseguido a
casa”, acrescentou Henderson, ressalvando que a grande maioria das
pessoas contempladas realmente precisa de uma moradia. “As que ganharam
as casas de maneira ilegal, deverão ser substituídas por outras que
realmente precisam”, finalizou.
ASCOM da CMS