sábado, 7 de maio de 2016

Mercado da Prainha está abandonado pelo poder público

Em vários boxes do mercado a sujeira predomina, transformando local em refúgio de ratos e baratas.


Boxes cheio de lixo contribuem para proliferação de ratos e baratas
Boxes cheio de lixo contribuem para proliferação de ratos e baratas
No mercado municipal do bairro da Prainha, as inscrições nas paredes ainda identificam o local público como pertencente ao governo petista, da ex-prefeita Maria do Carmo Martins. Talvez por essa razão, aconteça esse descaso no governo do atual prefeito Alexandre Von. Não é de se estranhar que, estacionado nos limites do tempo, o mercado municipal que funciona em um dos bairros mais populosos da cidade receba como fardo pesado a ausência do poder público.
Em toda a extensão do mercadinho da Prainha, o que se vê causa tristeza e dó. A começar pelos boxes que, segundo soubemos, por conta de burocracias administrativas encontram-se completamente abandonados. Como se não bastasse tanto descaso, ainda tem o problema da falta de infra-estrutura.
Na área externa, poucos comerciantes ainda se arriscam a comercializar seus produtos em meio a muita sujeira e falta de higiene. Muito trabalho e pouca mão de obra, que seriam usados para fazer a limpeza do local.
O administrador bem que se esforça, mas uma andorinha só não faz verão e sem apoio do poder público, nem quem faz a parte de serviços gerais, menos ainda quem faz segurança ou administra, não consegue vencer a oposição causada pela falta do básico em saneamento.
Se pela parte do dia, o descaso mostra suas garras, à noite, então, o monstro da inoperância administrativa surge para assombrar o mercado municipal da Prainha, que mais parece estar permanentemente em ruínas. Sem iluminação pública, nem lâmpadas na parte interna, o local se transforma em alvo fácil para vândalos que procuram o local para uso de drogas ou se esconder no manto da escuridão para praticar assaltos no local. Bem que a Polícia Militar faz suas rondas, porém, a falta de estrutura beneficia ação criminosa e impede maior ação dos homens da Lei. Um problema urbano que deveria ser solucionado, caso o mercado da Prainha, que estacionou no tempo, e vive na época da prefeita Maria do Carmo, conseguisse a façanha de atravessar a barreira cronológica e quem sabe, receber ajuda do governo do prefeito Alexandre Von.
PM BOX SOFRE DESCASO JUNTO COM PRAÇA: O que todos temiam acabou por acontecer. Um dos símbolos da autoridade e do respeito público, o PM Box, parece que encontrou seu túmulo na praça Júlia Passarinho. E acabou em ruínas.
Para desespero dos moradores e freqüentadores da Praça Júlia Passarinho, o risco em ser assaltado aumentou em proporções bem maiores do que em toda cidade, e tudo por conta da falta do PM Box no local. O extremo da situação ficou fora do controle. Tem gente que não acredita, tamanha a violência que ronda o local, ainda mais depois de tantos anos que o PM Box foi desativado.
Para quem não sabe, a instalação de um PM Box depende e muito do empenho da comunidade em contribuir com os policiais. Cabe a Polícia Militar fazer com que a população saiba que tem segurança, porém, os moradores do bairro também têm sua parcela de responsabilidade, se possível, contribuindo com alimentação dos policiais. O que aconteceu em muitos bairros e em algumas capitais com sucesso.
No caso da Praça Júlia Passarinho, nem o poder público contribui com a segurança pública, pois o local não tem manutenção adequada. Os brinquedos da Praça estão quebrados, uma quadra sem iluminação e necessitando de reparos, serve para lazer e aulas de educação física de alunos de unidades públicas de ensino às proximidades; lâmpadas queimadas e postes que ameaçam desabar nesta época de fortes chuvas, indicam resquícios de iluminação pública. No mais, tudo é abandono, e assaltos, inclusive registrados à luz do dia. Onde nem os indefesos cães escapam.
Por: Carlos Cruz
Fonte: RG 15/O Impacto