Aragão: mandato relâmpago não agradou a PF
A decisão do governo, de conceder aumento para a AGU e deixar a PF de fora, gerou um grande estresse na corporação. Os policiais acreditam que o governo está punindo quem o investigou e oferecendo benesses a quem o defendeu. Parte dos delegados ainda coloca na conta do diretor-geral, Leandro Daiello, a falta de aumento para a categoria. Daielo, por sua vez, está irritado com o governo e com o ministro da
Justiça, Eugênio Aragão, que em sua passagem relâmpago pelo MJ deixou a
PF de fora dos últimos atos de bondade da gestão Dilma.
Ele chegou a divulgar uma nota na rede interna da PF criticando a
posição do governo e dizendo que, apesar do tratamento dispensado à PF,
seguirá trabalhando para fortalecer o órgão, seja em suas investigações,
seja na questão salarial.