Por: José Olivar(Impacto)
Se formos examinar do ponto de vista
geral e da efetividade da justiça no País, pode-se até dizer que a
corrupção compensa. Conhecemos vários e vários corruptos que, até agora,
não sofreram nenhuma consequência, apesar das maracutaias que fizeram
com o dinheiro público. No entanto, a cultura, até então em moda, de que
ser corrupto não pega nada, está dando lugar a punições severas, não
obstante a lentidão da Justiça, a também corrupção nos meios policiais e
os privilégios de muitos políticos. Todavia, as punições mais recentes
da Lava Jato tem dado um ânimo para se acreditar nas punições e têm
servido, em alguns casos, de desalento para que outros não enveredem
pelo mesmo caminho. Exemplos maiores são: as prisões dos empresários e
políticos na Lava Jato; a prisão de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio,
assim como de sua esposa; a recente prisão de Eike Batista e outras que
virão – assim se espera – com a homologação das delações de Marcelo
Odebrecht. Como o brasileiro tem espírito voluntarioso de enriquecer
facilmente, não me admirarei de que continue a aparecer mais corrupção
no futuro.