
A reunião que ocorreu na sala de
comissões, na manhã desta quinta-feira, 02/02, contou com a participação
de professores, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação Pública do Pará (SINTEP), a presidente da Comissão de Educação
da Casa, Maria José Maia (DEM), Didi Feleol (PDT), Ronan Liberal Júnior
(PMDB), André do Raio-X (PSDC), e ainda a presença do vereador do
município de Belterra, Ulisses Medeiros. Em pauta o grupo expôs a
realidade em que se encontra o sistema modular na região, entre as
demandas a maior preocupação de pais e professores quanto ao bloqueio do
período de matriculas para o SOME.
A justificativa repassada pela
Secretária Estadual de Educação (SEDUC) aos professores é de que as
matrículas só deverão ser efetuadas após análise do sistema na região,
através do diagnóstico realizado pela secretaria. Diante do problema,
os docentes solicitam apoio do Poder Legislativo para que as matrículas
sejam efetuadas.
De acordo com a representante do SINTEP,
Rainilza Rodrigues, que também faz parte do ensino modular, pais temem
que seus filhos não consigam estudar na região onde moram. A professora
prosseguiu explicando que o desbloqueio será realizado após o
diagnóstico avaliativo do sistema na região e assim espera que as
unidades regionais de ensino apresentem as verdadeiras demandas.
“Pedimos apoio da Câmara porque a Rede Estadual já liberou as matrículas
e o modular passa por essa situação crítica. O início das aulas está
previsto para 15 de março e estamos em fevereiro. Nada foi definido, não
sabemos se seremos lotados e se os alunos serão matriculados. Pais
estão preocupados se os filhos vão estudar ou vai ser preciso mandar
este aluno para Santarém e assim deixar sua comunidade”, relata.
Segundo a presidente da Comissão de
Educação da Câmara, um documento deve ser apresentado na próxima sessão,
a fim de apoiar os educadores e com isso agilizar o processo e
desbloqueio das matrículas. “Estamos conversando com os professores para
ouvir as demandas, a SEDUC não definiu se permanece ou não com o
sistema modular. Enquanto isso as matrículas permanecem bloqueadas. Não
podemos perder o sistema e vamos levar essa discussão para o plenário
para que ocorra a matrícula imediata desses alunos e que o ensino
modular permaneça na região”, garante.
SOME – O
Sistema de Organização Modular de Ensino faz parte do Sistema
Educacional do Pará desde 1980 e hoje, através da lei estadual 7.806/14
funciona como política pública educacional do Estado.
Fonte: RG b15/O Impacto