
Tanto no centro da cidade, quanto na
periferia e comunidades da zona rural, a falta de energia durou cerca de
6 horas, em alguns casos, intercalados com diversas interrupções, o que
ocasionou muitos prejuízos aos consumidores da Rede Celpa –
concessionária de energia responsável pelo fornecimento de energia na
região.
Para o vereador Sílvio Amorim, o descaso
é revoltante, e a principal prejudicada como sempre é a população, que
além de pagar uma taxa de energia cara, tem como retorno um serviço de
péssima qualidade.
“É uma irresponsabilidade tremenda. Essa
empresa que está aqui na região amazônica, sabe que nestas épocas, onde
tem muita chuva e vento, tem que estar preparada para isto. O que
acontece? A Celpa cobra tarifas absurdas, e fornece energia de péssima
qualidade, sem falar da cobrança de impostos indevidos, onde nós,
enquanto parlamentar estamos organizando nossa equipe jurídica, para
entrarmos como uma ação coletiva. Estamos realizando reuniões nos
bairros, já anunciamos na tribuna da Câmara, a gente irá começar pelo
bairro da Prainha, pela associação, depois nós iremos seguir, e vamos
entrar com ações coletivas para buscarmos os recursos da bitributação, e
também, a situação do ICMS que é cobrado de forma indevida, e já temos
jurisprudência no Supremo, onde várias pessoas, através de ações, já
lograram êxito em relação a esse tema. Portanto, nós estamos discutindo,
e vamos iniciar com essa ação, porque a gente não aguenta mais. A
Cosanpa, que também é um problema sério e crônico, que precisa ser
extirpada de Santarém, e a Celpa, que precisa se organizar e prestar
serviço de vergonha para a comunidade. Hoje, nós estamos numa situação
complicada. Estes apagões são comuns para a Celpa, mas a gente só vê o
aumento de patrimônio da Rede Celpa, e vive dizendo que está no
vermelho. Na verdade, quem fica em dificuldade é a população e temos que
estar aplaudindo eles? Negativo! Vamos entrar com ações coletivas
contra a Rede Celpa, para que possamos buscar o direito da população,
que estão sendo tolhidos por muitos e muitos anos, e a gente precisa
fazer alguma coisa. Esse é o nosso papel”, afirmou o parlamentar.
Como resultado do apagão que atingiu a
Pérola do Tapajós, à nossa reportagem chegaram muitos os relatos de
consumidores que tiveram problemas com eletrodomésticos que foram
danificados devido às constantes interrupções da energia.
Segundo nota da Celpa, o apagão do
início da semana foi resultado do forte temporal da noite do dia 14, que
provocou o desligamento da Linha de Transmissão Rurópolis/Tapajós, que
atende à cidade de Santarém. Imediatamente equipes foram deslocadas e
trabalharam durante a madrugada para o restabelecimento.

MANDATO EM SERVIÇO DA COMUNIDADE: O
vereador Sílvio Amorim comanda o projeto que já virou marca de sua
atuação como parlamentar. Trata-se da iniciativa que trabalha na
construção de sumidouros ecológicos. Neste mês de fevereiro, o projeto
recebeu mais um reconhecimento. Desta vez a iniciativa será incentivada
em Alter do Chão, com parceira da Prefeitura de Santarém, por meio do
prefeito Nélio Aguiar.
No dia 4 de fevereiro o Vereador esteve
visitando 25 famílias que residem na vila balneária de Alter do Chão.
Segundo o parlamentar, Alter do Chão precisa o quanto antes projetar a
preservação do local. “O projeto já deu certo em Santarém, por isso
queremos expandir”, informou.
O projeto denominado “Sumindo com o
Problema” atendeu diversas famílias na área urbana onde não havia
sumidouros e a água servida era despejada de forma irregular diretamente
na rua. Amorim ainda confirmou que após reunir com os administradores
da vila de Alter do Chão, uma conversa geral deverá acontecer com os
moradores para que entendam os benefícios do projeto e assim iniciar os
trabalhos.
“A necessidade lá na Vila é muito
latente, e veio a calhar pelo baixo custo ao morador, e o custo para o
governo municipal que vai ser o parceiro, vai ser muito baixo, pois vai
ser somente o transporte dos pneus para Alter do Chão, onde temos o
problema de águas servidas, que são despejadas no meio fio das vias da
Vila, caem na boca de lobo, e consequentemente chegam às águas do rio
Tapajós. Se conseguirmos fazer com que esse problema seja sanado,
resolveremos um problema que é crônico com atitudes simples. É
importante ressaltarmos a importância da parceria. Para o morador ter o
seu sumidouro, a gente só solicita que ele perfure o buraco. Neste caso,
utilizaremos pneus de caminhões, e esses pneus doados pela Prefeitura, e
nós, enquanto mandato de Vereador cederemos os assessores, e o
instituto Calandrini entra com as tampas. O morador faz o buraco, e doa
duas latas de brita. A gente utiliza o próprio tubo que ele joga água
para rua, e direciona para dentro do sumidouro. A gente se une, e a
população que sai ganhando, pois vê seus imóveis valorizados, quando sai
de casa não pisa mais na lama, e fica tudo mais organizado a via onde o
cidadão reside”, informou Amorim.
Por: Edmundo Baía Júnior
Fonte: RG 15/O Impacto