( LEIA E ENTENDA)
O modelo de saúde pública em Santarém está falido. O Prefeito Nélio Aguiar por ser médico está preocupado, foi em busca de experiência e encontrou o serviço de saúde pública administrado por empresas, por meio de organizações sociais, sem fins lucrativos, que deu outra direção ao atendimento, celeridade, qualidade e acompanhamento com produtividade. O prefeito não vai abandonar a saúde, vai ficar de perene vigilância para saber se o povo está sendo bem atendido.
Vai ser uma boa alternativa para melhorar a gestão e a qualidade do atendimento médico em uma região de grande dimensão, já que Santarém atende várias cidades. O povo deve aceitar, as autoridades devem aceitar para saber se vai dar certo, caso não seja aprovado, as autoridades devem cobrar do Prefeito Nélio, que não vai deixar a população sem resposta.
É bom deixar claro, que a livre iniciativa na área da saúde deve obedecer aos princípios constitucionais norteadores na atividade econômica, inscritos no artigo 170, além de levar em conta que as ações e os serviços de saúde são de relevância pública, por isso o Prefeito Nélio tem responsabilidade e vai cobrar quando necessário.
O que se vê na realidade em Santarém é a ausência quase completa do papel planejador do Estado na saúde, uma regulação incipiente, marcante desequilíbrio entre a demanda e a oferta de serviços, além de métodos gerenciais inadequados, estruturas arcaicas e burocracia excessiva. Temos de dar oportunidade à nova gestão e acreditar que tudo vai mudar. Do jeito que está não pode mais ficar. A política não deve intervir na saúde e hoje é o que estamos percebendo.
