Por 3 votos a zero, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região
(TRF2) manteve a condenação do ex-governador do Rio de Janeiro e atual
candidato ao governo do estado Anthony Garotinho e aumentou sua pena
para quatro anos e seis meses de reclusão, em regime semiaberto. De
acordo com a Lei da Ficha Limpa, a condenação em segunda instância pode
resultar na inelegibilidade de Garotinho, que aparece atualmente entre
os três principais candidatos ao Palácio Guanabara, segundos pesquisas
eleitorais.
Em 2010, Garotinho foi condenado a dois anos e seis meses de reclusão,
em regime aberto, por formação de quadrilha. Ele teria se associado a
outras pessoas, como seu ex-chefe de Polícia Álvaro Lins, para nomear
delegados em delegacias estratégicas, a fim de beneficiar o criminoso
Rogério de Andrade, na exploração de máquinas caça-níqueis, recebendo
propinas em troca. Na época, ficaram conhecidos com a quadrilha dos
Inhos. O principal criminoso adversário de Andrade era Fernando Ignácio,
que era combatido pelos policiais.