terça-feira, 21 de setembro de 2021

DOENÇA DE HAFF: VIGILÂNCIA SANITÁRIA PROMOVE ORIENTAÇÕES PARA DONOS DE BARRACAS EM ALTER DO CHÃO

Núcleo Técnico da VS orientou sobre as medidas adotadas e o Decreto Municipal

A Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) vem adotando medidas de prevenção à doença de Haff, conhecida popularmente como doença da ‘urina preta’. Na sexta-feira (17), integrantes do Núcleo Técnico de Vigilância em Saúde estiveram na Ilha do Amor em Alter do Chão para prestar esclarecimentos e orientar donos de barracas sobre as medidas adotadas na comercialização do pescado e sobre o Decreto Municipal Nº 995/2021.

( Observação do Blog - seria ótimo se o Procon acompanhasse o excelente trabalho que a Vigilância Sanitária vem realizando e fosse coibir os elevados e absurdo preços cobrados no pescado ali servido.)

Como medida de prevenção, a prefeitura editou o Decreto n° 995/2021 que trata sobre a proibição do trânsito de peixes oriundos do estado do Amazonas, das seguintes espécies: Tambaqui (Colossoma macropomum); Pirapitinga (Piaractus brachypomus) e Pacu (Piaractus mesopotamicus). O Estado vizinho tem registrado casos da doença e o objetivo do poder público e barrar a entrada de pescado contaminado, evitando um surto em nosso município.

Além do trabalho pedagógico de orientações e esclarecimentos, a Vigilância Sanitária vem fiscalizando diversos pontos de comercialização de pescado na cidade: Mercadão 2000, Feira do Pescado, Porto dos Milagres e Feira de Santana. As ações contam com o apoio da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), da Polícia Militar estadual e outras instituições de fiscalização.

Até o momento, Santarém registrou 4 casos suspeitos com 1 óbito. Os demais pacientes que apresentaram sintomas já obtiveram alta. Em todos os casos, foram coletados materiais para realização dos exames que podem comprovar o diagnóstico. Enquanto aguarda os resultados, a Vigilância Epidemiológica segue o trabalho de investigação, para descobrir a origem pescado e os locais onde foram consumidos.


Blog do Colares / Via Agência Santarém