O excedente ameaça a segurança do sistema elétrico brasileiro. Quando isso acontece, o Operador Nacional do Sistema Elétrico pede que essas usinas sejam desligadas, e isso tem ocorrido todos os dias, causando prejuízo para as empresas. Desde 2022, os cortes têm sido cada vez maiores.
Atualmente, mais de 20 milhões de brasileiros se beneficiam dessa tecnologia e dos descontos nas contas de luz pela energia solar nos telhados. Mas essa geração está fora do controle do Operador Nacional do Sistema Elétrico, que não pode cortar essa fonte.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) se reuniu com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e distribuidoras de energia para discutir medidas de controle sobre a geração distribuída (a produção de energia nas residências e empresas).
A empresa Equatorial Energia, participou da reunião para criar um plano de controle do crescimento na instalação de placas solares em empresas e residências.
Em nota, a Aneel diz que o ONS identificou nos dia 4 de maio e 10 de agosto deste ano que o alto percentual de sistemas de micro e minigeração distribuída no sistema elétrico poderia levar a instabilidades (apagão de energia nos estados).
O ONS constatou que há uma dificuldade no controle da frequência e tensão do sistema com o crescimento da geração distribuída. Atualmente, o operador não tem controle sobre a quantidade de carga que essa modalidade de geração injeta no sistema elétrico.
Segundo a Aneel, na reunião foram discutidos os desafios para viabilizar o controle de geração de energia em placas solares.
OMS