Quarta-Feira, 10 de Junho de 2009
Por: Renata Camargo
Categoria/Notícias/Brasília-DF
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou nesta terça-feira (9) uma nota pública contra a medida provisória que acelera o processo de regularização fundiária na Amazônia. A coordenação nacional da comissão considerou a proposta - que foi aprovada pelo Senado no último dia 4 e espera sanção do presidente Lula - como “mais uma agressão ao patrimônio público, ao meio ambiente e à reforma agrária”.
Na nota, a Pastoral argumenta que a proposta não foi bem discutida com a sociedade e que, da forma como foi aprovada, está oficializando a grilagem na Amazônia. A comissão critica também o presidente Lula e ironiza que ao invés de resolver o problema da reforma agrária “com uma canetada”, como afirmou em 1998, o presidente “acabou com uma canetada, propondo a legalização de 67 milhões de hectares de terras griladas na Amazônia”.
