sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ANIMAIS MALTRATADOS

Por: José Wilson( O Impacto)
Semana passada encontrei, no meio do trânsito um sujeito profundamente imbecil.
Carregava ele no espaço diminuto de sua picape, em pleno sol de duas da tarde, cerca de vinte bodes, amarrados pelos pés, um por cima do outro.
Os pobres animais iam gritando e gemendo ante a indiferença do tal sujeito.
Emparelhei meu carro junto ao dele e protestei com veemência contra aquela tortura.
Ele, apesar das minhas admoestações ainda teve o desplante de me perguntar se eu era político.
Respondi que não, que era um ser humano e cristão como ele etc. Então a picape acelerou e o perdi de vista.
“Virá o dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem.” (Leonardo da Vinci).
Mas para que esse dia chegue é preciso que certos seres humanos tenham a noção de que os animais são irmãos nossos, embora em escala evolutiva supostamente inferior.
Mas se você pensa que esses procedimentos são só de pessoas incultas, de baixo nível social, engana-se.
O Deputado Edson Portilho, do Rio Grande do Sul, teve a desventura de criar um projeto de lei que permite que os animais sejam torturados e sacrificados em rituais religiosos.                                       
 O parlamentar, sabendo que os protetores dos animais se manifestariam, fez  a seguinte trama: marcou a apresentação para votação da lei num dia de  julho, mas fez um chamado urgente e marcou a reunião às pressas, mais cedo. Os únicos avisados foram os demais deputados. Ou seja: não havia defesa.                                                                    
 Os animais não tiveram oportunidade de ter pessoas que os representassem. 
 Quem poderia responder por eles? E aconteceu o que mais temíamos: houve 32 votos contra os animais e apenas 2 a favor. Os animais agora poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer o tal  Banho de Sangue.    
Esses são alguns dos elementos que o voto cego coloca nas nossas casas legislativas.