Por: Manoel Cardoso
O seqüestro e cárcere privado da família do gerente do Banpará, Ademar Silva, seguido de assalto na agência bancária da Travessa Floriano Peixoto, na manhã de segunda-feira última, no centro da cidade chamou atenção da opinião pública de Santarém em relação a segurança no Município. Diante do fato, o titular da Superintendência de Polícia Civil do Baixo e Médio Amazonas, delegado Jardel Guimarães (foto), informou que a Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), em parceria com outros órgãos de segurança, como as polícias Federal, Militar e Rodoviária Federal, além da Capitania dos Portos, estão fazendo todos os levantamentos possíveis, para colocar os autores na cadeia. Dr. Jardel revelou que após serem feitas análises nas imagens do circuito interno de TV da agência do Pará, foi possível avançar com as investigações, onde várias pessoas estão sendo suspeitas de participação no delito. “Fizemos as primeiras análises nas imagens do circuito interno de TV e, temos certeza que através de um trabalho de inteligência de toda a Polícia Civil, com apoio da Federal e PM, iremos chegar aos autores do crime”, garante o delegado.
Segundo ele, a Superintendência já está com informações de várias pessoas, devido ao “modus operandi” com que foi feita a ação, conhecido no jargão policial como “Sapatinho”, em que os autores trabalham mais com o lado psicológico da vítima e, fazendo algum tipo de pressão nas pessoas que estão como reféns. Dr. Jardel descartou a possibilidade do envolvimento de mais de seis pessoas no crime.
“Devido a ação conhecida como “Sapatinho”, estamos descartando o envolvimento de mais de seis integrantes”, confirma a autoridade policial, ressaltando que a Superintendência já está há muito tempo fazendo um levantamento sobre o crime organizado no Oeste do Pará com os investigadores da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), principalmente relacionado ao tráfico de drogas e demais tipos de delito, o que para ele, é de suma importância que a Polícia tenha que ficar mais atentos para o referido tipo de ação.
“Não podemos descartar nenhuma dessas situações, mas esse tipo de ação que foi realizada em Santarém é diferente dos outros tipos de ramificações que se estendem em todo o Brasil. Estamos fazendo as investigações para chegarmos a autoria do crime”, avisou.
