quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Sessão desta quarta, 24/10, Câmara de Santarém

Vereadores Carlos Jaime e Ivete Bastos (PT), Emir Aguiar (PR), Bruno Figueiredo (PDT), que fizeram uso da Tribuna e Henderson Pinto (DEM) em aparte, clamaram por segurança pública em Santarém, na sessão desta quarta-feira, 24/10/2012.
O clamor dos parlamentares deu-se em função de frequentes crimes de homicídios que nos últimos dias, vem ocorrendo em Santarém. O mais recente resultou em um achado macabro, na vila balneária de Alter do Chão, quando um casal foi encontrado morto, em uma trilha da Serra Piroca, segundo informações, já em estado de putrefação.
O vereador Carlos Jaime pronunciou-se em longo discurso denunciando o fato e pedindo providências do governo do Estado, para acabar com a onda de crimes, que segundo ele, instalou-se em Santarém nos últimos dias.
Em aparte o vereador Henderson Pinto (DEM), oferecia sugestão de um encontro entre os vereadores e as forças de segurança para que estratégias de combate aos crimes sejam efetivadas.
O vereador Bruno Figueiredo (PDT), disse que estava solicitando do deputado federal de seu partido Giovane Queiroz, que interferisse junto ao Congresso Nacional, para ver a possibilidade de Trazer a Força Nacional para atuar por algum tempo em Santarém.
A vereadora Ivete Bastos (PT), que há algumas sessões já vinha denunciando o crescimento da violência no município, referiu-se diretamente ao governo estadual e pediu providências urgentes para que as forças policiais tenham condições efetivas de atuar e combater o crime.
 Ivete criticou a Lei Maria da Penha, que segundo ela, “é para inglês ver”, referindo-se ao caso de mulheres que tem sido agredidas e mortas, como no caso do casal em Alter do Chão “e que não fazem uso da lei”, arremata.
O vereador Emir Aguiar (PR), disse ser compromisso de a Câmara cobrar dos órgãos competentes a segurança pública para a população santarena “e ouvir deles, de que forma se pode acabar com esse sentimento de insegurança em Santarém”, afirma. 
Emir Aguiar garante que a Câmara já começa a trabalhar nos convites para as autoridades de segurança pública, e espera em breve realizar uma Sessão Tribuna Livre, em uma terça-feira e vereadores, autoridades e a sociedade, possam discutir ações imediatas de combate ao crime em Santarém.
Erasmo e Valdir cobram ações do governo municipal
Os vereadores Erasmo Maia (DEM) e Valdir Matias Junior (PV), na Tribuna cobram efetividade nas ações do governo municipal, que está em final de mandato.
Segundo os vereadores, em pronunciamentos feitos na Tribuna é importante que o atual governo que só termina no dia 31 de dezembro, possa continuar com suas atividades normais.
Informam os parlamentares de que, há noticia de alguns serviços de fundamental importância para o dia-a-dia da cidade, que seriam paralisados, entre eles a coleta do lixo.  
O vereador Valdir Matias, disse ter informação de que a empresa coletora do lixo estaria desde o mês de julho, sem receber o pagamento e, com isso sem condições de dar manutenção nos carros coletores.
Erasmo e Valdir chamam a atenção da gestão municipal para o problema, que eles consideram um serviço de fundamental importância e que não pode ser interrompido. 
Matias Júnior disse estar avisando a equipe de transição do governo, “para que cuide e se preocupe com essa situação e a cidade não fique numa condição de sujeira, com todos os problemas causados pelo lixo”, adverte.
Os parlamentares dirigiram-se diretamente a Secretaria Municipal de Infraestrutura, que de acordo com eles, é a quem cabe à responsabilidade da coleta do lixo em Santarém.
Vereador quer solução para os carvoeiros  
Quatorze famílias que exercem função de carvoeiros, no bairro Santo André, estão sendo ameaçadas de deixar o local onde desenvolvem essa atividade. A informação dada na Tribuna da Câmara é do vereador Rogelio Cibuliski (PSB).
 Informa o parlamentar que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, está fazendo o levantamento para fazer a remoção dos carvoeiros.
Cebuliski disse que está acompanhando essa ação da Secretaria, para que seja oferecidas condições de vida digna aos carvoeiros.
 “Há 11 anos eles trabalham naquele local, de onde tiram o sustento de suas famílias, são pessoas humildes, alguns com idade de se aposentar e o pior, é que não há até agora perspectivos de onde serão alocados”, preocupa-se Cebuliski.