Vereadores
Carlos Jaime e Ivete Bastos (PT), Emir Aguiar (PR), Bruno Figueiredo (PDT), que
fizeram uso da Tribuna e Henderson Pinto (DEM) em aparte, clamaram por
segurança pública em Santarém, na sessão desta quarta-feira, 24/10/2012.
O clamor
dos parlamentares deu-se em função de frequentes crimes de homicídios que nos
últimos dias, vem ocorrendo em Santarém. O mais recente resultou em um achado
macabro, na vila balneária de Alter do Chão, quando um casal foi encontrado
morto, em uma trilha da Serra Piroca, segundo informações, já em estado de
putrefação.
O
vereador Carlos Jaime pronunciou-se em longo discurso denunciando o fato e
pedindo providências do governo do Estado, para acabar com a onda de crimes,
que segundo ele, instalou-se em Santarém nos últimos dias.
Em
aparte o vereador Henderson Pinto (DEM), oferecia sugestão de um encontro entre
os vereadores e as forças de segurança para que estratégias de combate aos
crimes sejam efetivadas.
O
vereador Bruno Figueiredo (PDT), disse que estava solicitando do deputado
federal de seu partido Giovane Queiroz, que interferisse junto ao Congresso
Nacional, para ver a possibilidade de Trazer a Força Nacional para atuar por
algum tempo em Santarém.
A
vereadora Ivete Bastos (PT), que há algumas sessões já vinha denunciando o
crescimento da violência no município, referiu-se diretamente ao governo
estadual e pediu providências urgentes para que as forças policiais tenham
condições efetivas de atuar e combater o crime.
Ivete criticou a Lei Maria da Penha, que
segundo ela, “é para inglês ver”, referindo-se ao caso de mulheres que tem sido
agredidas e mortas, como no caso do casal em Alter do Chão “e que não fazem uso
da lei”, arremata.
O
vereador Emir Aguiar (PR), disse ser compromisso de a Câmara cobrar dos órgãos
competentes a segurança pública para a população santarena “e ouvir deles, de
que forma se pode acabar com esse sentimento de insegurança em Santarém”,
afirma.
Emir
Aguiar garante que a Câmara já começa a trabalhar nos convites para as
autoridades de segurança pública, e espera em breve realizar uma Sessão Tribuna
Livre, em uma terça-feira e vereadores, autoridades e a sociedade, possam
discutir ações imediatas de combate ao crime em Santarém.
Erasmo e Valdir cobram ações do governo municipal
Os
vereadores Erasmo Maia (DEM) e Valdir Matias Junior (PV), na Tribuna cobram
efetividade nas ações do governo municipal, que está em final de mandato.
Segundo
os vereadores, em pronunciamentos feitos na Tribuna é importante que o atual
governo que só termina no dia 31 de dezembro, possa continuar com suas
atividades normais.
Informam
os parlamentares de que, há noticia de alguns serviços de fundamental
importância para o dia-a-dia da cidade, que seriam paralisados, entre eles a
coleta do lixo.
O
vereador Valdir Matias, disse ter informação de que a empresa coletora do lixo
estaria desde o mês de julho, sem receber o pagamento e, com isso sem condições
de dar manutenção nos carros coletores.
Erasmo
e Valdir chamam a atenção da gestão municipal para o problema, que eles
consideram um serviço de fundamental importância e que não pode ser interrompido.
Matias
Júnior disse estar avisando a equipe de transição do governo, “para que cuide e
se preocupe com essa situação e a cidade não fique numa condição de sujeira,
com todos os problemas causados pelo lixo”, adverte.
Os
parlamentares dirigiram-se diretamente a Secretaria Municipal de
Infraestrutura, que de acordo com eles, é a quem cabe à responsabilidade da
coleta do lixo em Santarém.
Vereador quer solução para os carvoeiros
Quatorze
famílias que exercem função de carvoeiros, no bairro Santo André, estão sendo
ameaçadas de deixar o local onde desenvolvem essa atividade. A informação dada
na Tribuna da Câmara é do vereador Rogelio Cibuliski (PSB).
Informa o parlamentar que a Secretaria
Municipal de Meio Ambiente, está fazendo o levantamento para fazer a remoção
dos carvoeiros.
Cebuliski
disse que está acompanhando essa ação da Secretaria, para que seja oferecidas
condições de vida digna aos carvoeiros.
“Há 11 anos eles trabalham naquele local, de
onde tiram o sustento de suas famílias, são pessoas humildes, alguns com idade
de se aposentar e o pior, é que não há até agora perspectivos de onde serão
alocados”, preocupa-se Cebuliski.