A
cerca de seis quadras da Casa Branca, em Washington, o governo cubano
acelera a reforma de uma mansão de três andares, construída em estilo
neoclássico.
O imóvel pertence ao governo de
Cuba, que lhe iniciou a construção em 1916 para sediar a sua embaixada
nos EUA, que começou a funcionar em 1923. Em 1959, em sua visita aos
EUA, depois de depor Fulgencio Batista, Fidel Castro se hospedou na
mansão.
Com a cisão diplomática dos EUA e Cuba,
em 1961, devido à Guerra Fria, a embaixada foi encerrada e a mansão
abandonada. Em 1977, depois de um acordo entre os governos, a mansão
passou a abrigar um escritório de interesses cubanos nos EUA, uma
espécie de consulado informal, por isso todos os que passam pela rua 16,
não identificam ali uma propriedade cubana.
No
dia 20 de julho, após 54 anos sem relações, os presidentes Obama e Raul
Castro reatam as relações diplomáticas entre os EUA e Cuba e um enorme
mastro, que já foi instalado em frente à mansão, ostentará a bandeira de
Cuba, fazendo história na capital norte-americana.