quarta-feira, 15 de julho de 2015

Pesquisa sobre instituições mais confiáveis

Datafolha: Forças Armadas são as instituições mais confiáveis e partidos políticos as menos


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A pesquisa encomendada ao Datafolha pela OAB Nacional, no mês de junho, aos poucos vai sendo publicada.
Ontem foi a vez do item no qual os brasileiros responderam sobre a credibilidade de algumas instituições nacionais e, obviamente, os partidos políticos, o Congresso Nacional e a Presidência da República estão entre as instituições menos confiáveis no Brasil.
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O item peculiar, pelo menos eu não o havia ainda visto em nenhuma pesquisa, é o baixo grau de confiabilidade do brasileiro na Igreja Universal do Reino de Deus, fundada em 1997 por Edir Macedo e hoje a maior igreja neopentecostal do Brasil.
Talvez o grau de confiabilidade na igrejas evangélicas seja diretamente proporcional aos seus próprios membros, e o vultuoso enriquecimento pessoal de alguns dos seus maiores líderes, como no caso do próprio Edir Macedo, seja um dos fatores que causam não confiabilidade aos que não são membros.
Excluindo as menções positivas das negativas e somando 100 ao resultado, o que evita números negativos, o Datafolha elaborou um ranking das instituições pesquisadas.
As instituições que conseguiram ranking acima de 100 são consideradas confiáveis e quanto maior que 100 mais confiáveis são.
As instituições que conseguiram ranking abaixo de 100 são consideradas não confiáveis e quanto menor que 100 menos confiáveis são.
Como a nossa neurologia aritmética tem melhor noção de avaliação quando a escala vai de 0 a 10, valendo-me de uma regra de três simples, transformei os resultados para essa escala e acrescentei à tabela, cujos resultados vão abaixo:
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Considerando que os 149 pontos obtidos pelas Forças Armadas equivalem à nota 10, teremos que os partidos políticos são as piores instituições na avaliação dos brasileiros, com nota 1,1.
Screen 002Causou-me espécie os bancos e instituições financeiras em geral terem, na escala decimal, conseguido nota azul (5,4), pois embora baixa, é uma avaliação ainda positiva, o que significa que muita gente não intui que paga caro para os banqueiros ganharem muito, com o seu dinheiro.
A pesquisa entrevistou 2.125 pessoas em todo o Brasil, entre 9 e 13 de junho e tem margem de erro de dois pontos porcentuais.