Dom Flávio diz que às vezes o eleitor confia no candidato e vota, mas é enganado
Dom Flávio Giovenale, Bispo de Santarém
“O esquema do roubo, mas eu faço não
funciona mais, porque não existe isso. O político que assim afirma
poderia fazer muito mais e não fez. Quando ele diz que comprou uma
ambulância citando ‘rouba, mas faz’, isso quer dizer o dinheiro seria
destinado para compra de duas ambulâncias, então, com isso ele está até
matando pessoas que poderiam estar precisando de uma ambulância a mais e
por isso não puderam viver”, afirmou Dom Flávio. Com esta afirmação, o
fato é comprovado que nos últimos tempos, a Diocese de Santarém tem sido
agraciada com um líder que trata dos assuntos tidos como polêmicos com
desenvoltura.
Trata-se do Bispo Dom Flávio Giovenale,
que entre outras coisas analisa ao jornal O Impacto: “Votar é sempre uma
aprendizagem, às vezes você deposita uma confiança numa pessoa, mas é
passado para trás. Nisso reside a beleza da democracia, a cada quatro
anos podemos escolher outro”, citou. “Se aquele candidato me enganou, me
passou para trás, me decepcionou, vou escolher outro. Bem diferente de
uma ditadura ou de uma monarquia, onde não existem eleições. Na
democracia a cada quatro anos podemos renovar as pessoas que estão no
poder”, falou. “O eleitor está aprendendo a votar e está aprendendo
bem”, destacou Dom Flávio.
Na análise que faz sobre o cenário de
eleições que se descortinam, com cada dia lances novos por parte de
candidatos e eleitores, o Bispo da Diocese de Santarém enfatiza: “Se o
candidato vem para reeleição, o leitor tem que analisar seu passado, o
que fez como Vereador ou Vereadora, Prefeito ou Prefeita. Se alguém vem
pela primeira vez, mais ainda temos que analisar esse candidato”, disse o
Bispo. “Não devemos votar nesse alguém pelo fato de que em toda eleição
sempre votamos no mesmo candidato, mesmo que ele não faça nada”,
avisou. “Temos que votar com consciência, dar nossa contribuição para
fazer uma Santarém melhor”, destacou.
MENSAGEM AO ELEITOR PARAENSE:
“A prioridade é votar”, afirma o líder religioso cristão. “Não devemos
votar nulo; isso de anular eleições porque não tem 50% de votos é
lorota”, conforme o Bispo Dom Flávio Giovenale cita. “A Lei é bem clara
quando narra que 50% dos votos anulados é que invalidam uma eleição.
Então, eleição não pode ser anulada porque eleitor votou nulo”, explica.
“Vamos escolher com bom senso, isso quer dizer se informar”, citou o
líder sacerdotal.
APLICATIVO PARDAL DO TRE REGISTROU MAIS DE 480 DENÚNCIAS NO PARÁ:
Conforme informações do TRE Pará, o aplicativo “PARDAL” lançado pelo
Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) já registrou 481 denúncias,
só nos primeiros dias de funcionamento da plataforma. Belém foi o
Município que liderou o número de registros de possíveis crimes
eleitorais. Ao todo foram 48 denúncias na capital paraense, onde os
crimes eleitorais mais denunciados foram de: propaganda eleitoral
irregular, com 24 casos; seguido de crimes eleitorais, com 13 denúncias
registradas.
Em segundo lugar temos o município de
Abaetetuba com 33 casos de crimes eleitorais, denunciados até o dia 02
de setembro, onde o que teve maiores incidência foi o de propaganda
eleitoral irregular, com 11 registros. O Pardal é mais uma ferramenta da
Justiça Eleitoral para coibir abusos e práticas irregulares durante as
eleições 2016. “O denunciante faz a denúncia pelo aplicativo, através da
Central do Disque Denúncia, onde a solicitação é observada e
encaminhada para a Zona Eleitoral ou descartada, caso, seja trote”,
explicou o Secretário de Tecnologia da Informação, Felipe Brito, do
TRE-PA.
Todo o trabalho é feito entre em
parceria com o Ministério Público Eleitoral (MPE) e a Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O aplicativo é de uso gratuito e
está disponível para download nas lojas virtuais Google Play e Apple
Store para smartphones e tablets.
O eleitor poderá registrar suas
denúncias também através do Disque Denúncia (0800 091 4751) e do sistema
web, disponível na página inicial do site da internet do TRE-PA http://www.tre-pa.jus.br/eleicoes/pardal.
Por: Carlos Cruz
Fonte: RG 15/O Impacto