Segundo o Ministério Público, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e
Mário Amaro da Silveira relatam que Barbalho recebeu R$ 1,5 milhão
durante sua campanha ao governo do Pará em 2014, pago em três parcelas. A
Odebrecht desejava atuar como concessionária da área de saneamento
básico no estado.
O próprio Barbalho, Rocha e o prefeito de Marabá, João Salame
(PROS-PA), teriam solicitado o dinheiro, repassado através do Setor de
Operações Estruturadas do grupo Odebrecht. O então candidato era
conhecido pelo apelido de "Cavanhaque".
Em nota, o ministro nega que tenha cometido ilegalidades. "Todos os
recursos que recebeu como doações para sua campanha em 2014 foram
devidamente registradas junto ao TRE-PA, que aprovou todas as suas
contas", afirma.
Veja íntegra da nota do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB-PA):
Nega
que tenha cometido ilegalidades;reafirma que todos os recursos que
recebeu como doações para sua campanha em 2014 foram devidamente
registradas junto ao TRE-PA, que aprovou todas as suas contas; esclarece
que não tinha e não tem qualquer ingerência sobre a área de saneamento
no município de Marabá; destaca sua estranheza com o codinome
Cavanhaque, em toda sua trajetória política, Helder Barbalho nunca usou
cavanhaque.
Já o senador afirma em nota que "todos os recursos da minha companha de
2014 para o Senado Federal, foram repassados pela direção nacional e
estadual do Partido dos Trabalhadores e estão todos declarados nas
prestações de contas junto ao TRE".