Pantera cria melhores chances, e Papão volta a apresentar problemas no setor de criação. Equipes não saem do zero e se enfrentam novamente no dia 22, em Belém

Pantera e Papão voltam a se encontrar apenas no próximo dia 22, um sábado, na Curuzu, em Belém. O atual regulamento do Parazão não dá vantagem para gols marcados fora de casa, então mesmo uma nova igualdade com gol (1 a 1, 2 a 2 e etc) leva a decisão para os pênaltis. O Paysandu, antes de reencontrar o São Raimundo, joga contra o Santos-AP, neste sábado, pela semifinal da Copa Verde.
O JOGO
Mesmo jogando fora de casa, o Paysandu começou melhor a partida. A equipe da capital mostrava toque de bola e objetividade ofensiva que faltaram em outros jogos. Mas a principal arma bicolor no primeiro tempo foi o contra-ataque: assim, quase abriu o placar aos 7 e aos 36 minutos, mas Bergson e Leandro Carvalho, respectivamente, desperdiçaram. Depois dos 15 primeiros minutos o São Raimundo passou a mostrar porque está invicto no Colosso do Tapajós e ficou bem próximo de marcar. A equipe santarena mudou a dinâmica do confronto e criou suas melhores chances em cruzamentos: aos 27 Tiago desviou para fora, aos 31 Chaveirinho cabeceou na trave, e aos 39 Tiago acertou o alvo, mas Ayrton salvou em cima da linha.

Depois
do intervalo a partida ficou mais equilibrada, mas
também ganhou momentos de tensão exagerada. Aos 11, Tubarão dividiu com
Leandro
Carvalho rente e linha lateral e acabou empurrando o atacante bicolor
para as
placas de publicidade. Formou-se, então, um princípio de confusão, mas
que logo
foi controlado. O futebol, porém, decaiu. O duelo ficou mais “pegado” e
menos
vistoso do que na primeira etapa. Sobrou cartão amarelo, faltaram gols.
Aos 18
o Pantera chegou pela primeira vez ao gol adversário, mas Alexandre
chutou por
cima. O Paysandu também não estava em dia com a pontaria. Aos 30, Wesley
isolou
da entrada da área, e Leandro Carvalho pegou mal as 37. Nem os cinco
minutos de acréscimos foram suficientes para que algum do lados
conseguisse balançar as redes.
