quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Governo planeja privatizar 14 das 47 usinas hidrelétricas do sistema Eletrobrás

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Já está pronto o esboço inicial do que viria a ser a privatização de parte do setor elétrico nacional.
Nesta primeira leva, que poderá ir ao martelo em 2018, caso o governo Temer consiga se consolidar frente aos fortes ventos que lhe maltratam as velas, poderão ser privatizadas até 14 das 47 usinas hidrelétrica pertencentes à Chesf, Furnas e Eletronorte, todas subsidiárias da Eletrobrás.
A abertura da porteira para iniciar o processo depende da reforma dos marcos legais do setor elétrico, proposto ao Congresso, pelo Ministério de Minas e Energia no início de julho, pouco notado pela imprensa que está de olhos voltados ao desenrolar da denúncia contra Michel Temer.
As usinas que serão ofertadas inicialmente já são antigas e de relativo pouco valor se comparadas às joias da coroa do sistema, que também estão ruins das turbinas, por conta de defasagens tarifárias que não foram compensadas com a atualização do sistema.
O plano de privatização, embora ainda esteja guardado a sete chaves, prevê, segundo que já o enxergou, o reforço de caixa do sistema como um todo e “prepara o sistema elétrico para uma nova forma de comercializar a energia produzida pelas usinas”.
As 14 usinas listadas para o piloto têm, juntas, capacidade instalada de 13.907,51 megawatts, o que, em tese, atende 20 milhões a 25 milhões de residências.