segunda-feira, 18 de julho de 2022

Luto na comunicação: morre aos 71 anos o radialista Jota Parente

O jornalista santareno radicado em Itaituba sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.

J.PARENTE

Acomunicação no oeste do Pará está de luto. Faleceu nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira vítima de uma parada cardíaca o jornalista santareno José Parente de Sousa, conhecido no meio jornalístico por Jota Parente.

Parente, de 71 anos, morreu no Hospital Municipal de Itaituba para onde foi levado na madrugada de domingo após um princípio de infarto. Na manhã de hoje, após uma segunda parada ele não resistiu.

Além do trabalho jornalístico onde atuava como editor do Blog do Jota Parente e do Jornal do Comércio, Parente enveredava por diversos assuntos, como o futebol, por exemplo. Botafoguense apaixonado, atuou durante anos como comentarista esportivo da radio Rural de Santarém e, em Itaituba, onde residia a mais de 30 anos, comentava para a Radio Ita, principalmente na Copa Ouro de futsal.

Também na Radio Ita, Parente comandava o programa ‘O assunto é esse’, todos os sábados às 11h da manhã.
Jota Parente era casado com a senhora Nazaré e deixa quatro filhos.
Sobre a morre de Jota Parente, o também jornalista Jota Ninos fez a seguinte postagem:
A morte de um grande profissional da comunicação de Santarém
Confirmada por amigos e parentes de Itaituba, a morte do radialista e jornalista José Parente se Sousa (18-10-1950/18-07-2022), aos 71 anos, de infarto na madrugada de hoje.
Parente era santareno, nascido no Cipoal e foi radialista por muitos anos aqui em Santarém, atuando como comentarista esportivo. Foi diretor de programação da Rádio Rural poe décadas e meu chefe quando comecei minha carreira em 1984. Ele foi fundamental no início de.minja carreira como radialista, dando aval à minha ideia de criar o primeiro programa policial do rádio santareno, o Plantão da Cidade. Ele tinha um programa aos sábados chamado Canta Brasil, onde tocava só MPB, e quando resolveu parar de apresentar, me ofereceu o espaço onde continuei aquele programa. A partir disso, surgiu a ideia de um programa cultura, o Bazar Brasileiro, que criamos junto com o colega Dornelio Silva. Com o apoio do Parente, passamos a apresentar o programa nas noites de domingo, com cinco horas de duração!

Em 1985, Parente se mudou para a então recém-criada Rádio Tropical (atual Rádio Clube do Tapajós FM, onde atuou como diretor geral. Fui pra lá em 1986, a seu convite e criei o segundo programa policial de Santarém, o Comando Tropical, que depois de minha saída da emissora foi assumido pelo radialista Wilares Sousa, o Coruja.

Em 2002, reencontrei Parente que estava em depressão, após o falecimento de sua primeira esposa. Eu era gerente de jornalismo da TV Tapajós e sugerir à Vânia Pereira sua contratação para nos auxiliar com sua experiência. Ao passar no concurso do TJPA, indiquei ele para o meu lugar e lá ficou por um bom tempo, antes de passar o bastão para uma jornalista da nova geração que nós dois apoiamos, a competente Suelen Reis, hoje na TV Anhanguera (GO).

Depois de sair da TV Tapajós, Parente resolveu se estabelecer em Itaituba, onde criou o Jornal do Comércio, semanário que dirigia até os dias de hoje.

Nos últimos meses, a convite de Parente, integrei, como administrador um grupo de Whatsapp de torcedores do Botafogo, onde comentávamos as tristezas e alegrias do nosso clube.

Parente pra mim foi um pai, na minha profissão de radialista, tendo tanta importância quanto meu mestre e mentor Manuel Dutra, outro botafoguense que nesse momento deve estar chorando pelo nosso amigo.

PAZ À SUA ALMA!
Adeus, amigo!