“Uma
criança que deveria ter um futuro brilhante e promissor, mas morreu
porque não foi atendida e medicada adequadamente. Recebeu alta, foi pra
casa e piorou, naturalmente por falta de humanidade das pessoas que a
atenderam. Ao retornar ao hospital a infecção já havia se generalizado e
a criança veio a óbito”.
A
vereadora Ana Elvira Alho (PT), na terça-feira, 23/02, na tribuna da
Câmara manifestou indignação com a falta de humanização com os
pacientes que procuram as repartições de saúde de Santarém. A vereadora
demonstrou revolta e decepção com quem está à frente dos órgãos de saúde
pública municipal do município. “Em Santarém as pessoas são tratadas
com desprezo, com a forma mais desumana possível. Nem animal a gente
trata assim”, desabafou.
Segundo
Ana Elvira, no ultimo domingo, uma pessoa próximo dela por quem nutre
carinho, amor e respeito faleceu por descaso e negligência no
atendimento. “Uma criança que deveria ter um futuro brilhante e
promissor morreu porque não foi atendida e medicada adequadamente.
Recebeu alta, foi pra casa e piorou, naturalmente por falta de
humanidade das pessoas que o atenderam. Ao retornar ao hospital a
infecção já havia se generalizado e a criança veio a óbito”, lamentou.
Ana
Elvira disse ainda que o drama da família a não terminou com a morte da
criança. Segundo ela, quando foram em busca do caixão para fazer o
sepultamento foi informada que não havia caixão, pois a prefeitura não
teria feito licitação para aquisição de caixão, um serviço tão
necessário. “A prefeitura não pode ficar um dia sem caixão, pois todos
os dias morrem pessoas nesta cidade e, no caso de pessoas humildes, como
vão ser sepultados?”
A
vereadora lembrou-se de uma campanha da prefeitura que diz: “a
prefeitura dá assistência pra salvar vidas. Melhor do que falar é
fazer”. Em seguida, a vereadora Ana Elvira pergunta: “Que assistência é
essa? Nem vivo e nem morto a pessoa tem uma assistência decente e
humana. Essa campanha é uma mentira, uma falácia. Não existe assistência
nenhuma por parte do atual governo, infelizmente”, indignou-se.