“Vou marcar uma reunião de trabalho na Casa e convidar a empresa,
a gestão municipal e todos os órgãos envolvidos, para a partir daí
elaborarmos valores para o serviço de transporte aquaviário”, disse o
perrepista.
O vereador Alaércio Cardoso, líder do PRP na Câmara Municipal de
Santarém, usou a tribuna nesta terça-feira, 20/03, para reivindicar os
preços abusivos que empresa Camila Navegações e Transporte Eireli- EPP
vem oferecendo aos usuários do transporte fluvial.
Foi realizada uma reunião de trabalho no Sindicato Rural de
Santarém(SIRSAN) para tratar da cobrança abusiva das travessias:
Santarém/Santana e Santarém/Aninduba. Na ocasião foi apresentada uma
tabela com valores exorbitantes e o proprietário da empresa disse que
essa seria uma tabela padrão que vem sofrendo atualizações e que teria
sido feita pela ARCON. Alaércio debateu dizendo que o órgão não teria
competência para estipular valores dentro do município de Santarém e que
algo deveria ser feito para solucionar ou até mesmo diminuir os valores
contados. “A ARCON não pode impor valores dentro de Santarém se alguma
secretário fizesse isso, teria que ser a Secretaria de Mobilidade e
Trânsito” exclamou. Cardoso disse ainda que o proprietário da empresa
praticamente disse na reunião, que os usuários que se sentissem lesados
com os valores deveriam procurar seus direitos, por que ele seguia uma
norma de um órgão estadual.
“Eles cobram por exemplo, Santarém/Santana 503,00 um caminhão
descarregado e 605,00 com cargas, mas se a carga for uma máquina grande a
tabela aumenta, chegando a ser cobrado 1084,00 no mínimo e dependendo
da carga. Isso não pode ficar assim” questionou Cardoso. Em relação a
travessia Santarém/Aninduba, os valores chegam a ser duplicados.
Quando a Secretaria de Mobilidade e Trânsito foi questionada sobre o
assunto, o secretário Paulo de Jesus confirmou que essa tabela foi
estabelecida pela ARCON. “Eu disse que nós não aceitamos isso e que
Santarém tem a competência para estabelece seus próprios valores
baseados na situação que o município se encontra” falou o perrepista.
Um dos encaminhamentos da reunião, foi que uma nova reunião de
trabalho fosse realiza na Câmara Municipal de Santarém para que outras
providências possam ser tomadas. Também foi questionado se o
proprietário da Camila teria conhecimento sobre o Projeto de Lei
aprovado pela Casa, que dá obrigatoriedade de servir água potável aos
seus usuários, ele muito ríspido disse que não teria ninguém que o
obrigasse a fazer isso. “Eu senti que ele conhecia o projeto e que não
fazia por que não queria, já que ninguém pode obrigá-lo”, pontuou
Cardoso falando também que ele estava lá na condição de vereador para
apenas entender essa metodologia de cobrança abusiva.
Para finalizar o parlamentar argumentou com a empresa Camila se haveria a
possibilidade de diminuir os valores que estão sendo contados, haja
vista que hoje ele tem um fluxo grande de transporte, o mesmo respondeu
“que por que a Casa não me chamou para conversar há 15 anos atrás quando
eu passava por momentos difíceis e amargava o prejuízo?” Cardoso
respondeu que se naquela época ele sofreu prejuízo ele não poderia
descontar agora com esses valores. “Temos que fazer alguma coisa, com
esses valores não podemos ficar”.
Após a reunião no SIRSAN, Alaércio Cardoso procurou a Agência de
Regulação e Controle de Serviço Público do Estado (ARCON), para
esclarecimentos da tabela de preços pelo serviço que a empresa Camila
oferece. “Questionei a Agência sobre os valores que o proprietário da
empresa disse ser de sua autoria, ARCON negou ser a autora de tal tabela
e disse ainda que essa é um concessão municipal, ou seja, a competência
é do município de Santarém” explicou Cardoso.
“Vou marcar uma reunião de trabalho na Casa e convidar a empresa,
a gestão municipal e todos os órgãos envolvidos, para a partir daí
elaborarmos valores para o serviço de transporte aquaviário”, disse o
perrepista.
O vereador Alaércio Cardoso, líder do PRP na Câmara Municipal de
Santarém, usou a tribuna nesta terça-feira, 20/03, para reivindicar os
preços abusivos que empresa Camila Navegações e Transporte Eireli- EPP
vem oferecendo aos usuários do transporte fluvial.
Foi realizada uma reunião de trabalho no Sindicato Rural de
Santarém(SIRSAN) para tratar da cobrança abusiva das travessias:
Santarém/Santana e Santarém/Aninduba. Na ocasião foi apresentada uma
tabela com valores exorbitantes e o proprietário da empresa disse que
essa seria uma tabela padrão que vem sofrendo atualizações e que teria
sido feita pela ARCON. Alaércio debateu dizendo que o órgão não teria
competência para estipular valores dentro do município de Santarém e que
algo deveria ser feito para solucionar ou até mesmo diminuir os valores
contados. “A ARCON não pode impor valores dentro de Santarém se alguma
secretário fizesse isso, teria que ser a Secretaria de Mobilidade e
Trânsito” exclamou. Cardoso disse ainda que o proprietário da empresa
praticamente disse na reunião, que os usuários que se sentissem lesados
com os valores deveriam procurar seus direitos, por que ele seguia uma
norma de um órgão estadual.
“Eles cobram por exemplo, Santarém/Santana 503,00 um caminhão
descarregado e 605,00 com cargas, mas se a carga for uma máquina grande a
tabela aumenta, chegando a ser cobrado 1084,00 no mínimo e dependendo
da carga. Isso não pode ficar assim” questionou Cardoso. Em relação a
travessia Santarém/Aninduba, os valores chegam a ser duplicados.
Quando a Secretaria de Mobilidade e Trânsito foi questionada sobre o
assunto, o secretário Paulo de Jesus confirmou que essa tabela foi
estabelecida pela ARCON. “Eu disse que nós não aceitamos isso e que
Santarém tem a competência para estabelece seus próprios valores
baseados na situação que o município se encontra” falou o perrepista.
Um dos encaminhamentos da reunião, foi que uma nova reunião de
trabalho fosse realiza na Câmara Municipal de Santarém para que outras
providências possam ser tomadas. Também foi questionado se o
proprietário da Camila teria conhecimento sobre o Projeto de Lei
aprovado pela Casa, que dá obrigatoriedade de servir água potável aos
seus usuários, ele muito ríspido disse que não teria ninguém que o
obrigasse a fazer isso. “Eu senti que ele conhecia o projeto e que não
fazia por que não queria, já que ninguém pode obrigá-lo”, pontuou
Cardoso falando também que ele estava lá na condição de vereador para
apenas entender essa metodologia de cobrança abusiva.
Para finalizar o parlamentar argumentou com a empresa Camila se haveria a
possibilidade de diminuir os valores que estão sendo contados, haja
vista que hoje ele tem um fluxo grande de transporte, o mesmo respondeu
“que por que a Casa não me chamou para conversar há 15 anos atrás quando
eu passava por momentos difíceis e amargava o prejuízo?” Cardoso
respondeu que se naquela época ele sofreu prejuízo ele não poderia
descontar agora com esses valores. “Temos que fazer alguma coisa, com
esses valores não podemos ficar”.
Após a reunião no SIRSAN, Alaércio Cardoso procurou a Agência de
Regulação e Controle de Serviço Público do Estado (ARCON), para
esclarecimentos da tabela de preços pelo serviço que a empresa Camila
oferece. “Questionei a Agência sobre os valores que o proprietário da
empresa disse ser de sua autoria, ARCON negou ser a autora de tal tabela
e disse ainda que essa é um concessão municipal, ou seja, a competência
é do município de Santarém” explicou Cardoso.